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Otimização energética de edifícios? Zypho conta com INEGI para criar nova solução

17 fevereiro 2022

A Zypho, o INEGI e o INESC TEC estão a criar uma nova solução para racionalizar consumos energéticos em edifícios de serviços e dar uma resposta à necessidade de melhorar o desempenho energético e reduzir a pegada ambiental destas infraestruturas.

A Zypho, que já comercializa soluções de recuperação de calor residual, ambiciona criar uma nova gama de produtos conducente à racionalização dos consumos energéticos para edifícios de serviços. Para tal, desafiou o INEGI a desenvolver um sistema inovador, modular e ecoeficiente de recuperação e armazenamento de energia térmica. 

Como explica José Maria Cunha, responsável pelo projeto no INEGI, "este conceito é inovador pela combinação de tecnologias e subsistemas ecoeficientes”.

"A integração de soluções de armazenamento de energia térmica latente em conjugação com sistemas de recuperação de calor residual, aumenta a flexibilidade da gestão de energia. Isto significa que o sistema adaptará o seu funcionamento para ir de encontro aos requisitos específicos de cada edifício, e aos perfis de consumo e produção de energia térmica”, salienta.

A iniciativa conta ainda com o INESC TEC, que tem a seu cargo o desenvolvimento de sistemas de automação e controlo, bem como ferramentas de gestão, que possibilitem a constante otimização do processo e facilitem a tomada de decisão por parte do utilizador.

Setor dos serviços tem papel relevante na transição energética

Esta solução virá dar resposta à necessidade de otimizar o aquecimento e arrefecimento de edifícios, que constitui a maior fonte de procura de energia na Europa.

Tendo em conta que 75% dos edifícios têm um desempenho energético abaixo requisitos mínimos definidos em diretiva europeia (Energy Performance of Buildings Directive), o potencial de racionalização é grande e estima-se que mais de 50% do consumo possa ser reduzido através de medidas de eficiência energética.

O desenvolvimento de soluções para a descarbonização do ambiente edificado é, por isso, também "uma prioridade para o INEGI, que já conta com larga experiência em desenvolvimento de produtos e soluções tecnológicas para térmica industrial, armazenamento térmico, aproveitamento de calor residual, e integração de energias renováveis”, afirma José Maria Cunha.

Esta solução está a ser desenvolvida no âmbito do projeto ZYPHO 4.0, uma co-promoção entre a Zypho e o INEGI, e é co-financiado pelo Portugal 2020, no âmbito do Compete 2020 – Programa Operacional da Competitividade e Internacionalização, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

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