INEGI traça plano de descarbonização para a Base Naval de Lisboa a pedido da Marinha Portuguesa
07 maio 2020 O INEGI, em parceria com o INESC TEC, traçou um plano para a descarbonização e eficiência energética da Base Naval de Lisboa em colaboração com a Direção de Infraestruturas da Marinha Portuguesa.
A implementação do plano já tem financiamento garantido no âmbito do programa POSEUR (Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos), após o sucesso das candidaturas submetidas com o apoio do INEGI, e deverá ser implementado no segundo semestre de 2020.
O projeto nasceu em linha com a estratégia nacional de descarbonização de infraestruturas públicas, tendo como objetivo promover a sustentabilidade energética e ambiental da atividade da Base Naval de Lisboa, um complexo de infraestruturas portuárias, instalações e serviços que tem como principal função o apoio logístico às unidades atracadas em Lisboa.
De acordo o estudo levado a cabo pelo INEGI, "a Base pode diminuir o consumo energético de cinco edifícios e infraestruturas em 33% e assim poupar até 136 mil euros, em comparação com o cenário atual. Também a nível ambiental, destaca-se uma possível redução de 457 toneladas de emissões de CO2”, afirma Ricardo Barbosa, um dos responsáveis técnicos pelo projeto no INEGI.
PLANO DE AÇÃO CONTEMPLA ADOÇÃO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
As instalações da Base Naval de Lisboa são consideradas consumidoras intensivas de energia, representando um custo de 5 milhões de euros anuais só em eletricidade e, consequentemente, são responsáveis por elevadas taxas de emissões de carbono.
Para reduzir a pegada ambiental deste complexo, a equipa do INEGI começou por realizar "uma análise da desagregação de consumos energéticos da Base, o que nos permitiu identificar os cinco edifícios com consumos energéticos mais elevados e com maior potencial de poupança energética", explica o responsável. Foram então definidos como áreas de intervenção prioritária a messe residencial de oficiais e sargentos, o centro de educação física da armada, a messe de sargentos e refeitório das praças, a escola naval e a escola de tecnologias navais.
Nestes edifícios, a equipa do INEGI levou a cabo "uma auditoria energética para identificar o referencial de partida e as ineficiências sob o ponto de vista de desempenho energético”, explica Mariana Silva, membro da equipa técnica do projeto.
Com base na informação recolhida na auditoria e com o suporte de estudos de viabilidade técnica e económica, a equipa identificou soluções de melhoria, "que vão desde medidas de eficiência energética, como o isolamento térmico e a substituição de tecnologias dos sistemas técnicos dos edifícios (climatização, iluminação, produção de águas quentes sanitárias, entre outros), à integração de energias renováveis e sistemas de geração de energia elétrica e térmica para autoconsumo".
Findo o desenvolvimento do plano de ação, e a aprovação do financiamento, resta agora proceder com a implementação, que também terá o acompanhamento técnico da equipa do INEGI.
A implementação do plano já tem financiamento garantido no âmbito do programa POSEUR (Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos), após o sucesso das candidaturas submetidas com o apoio do INEGI, e deverá ser implementado no segundo semestre de 2020.
O projeto nasceu em linha com a estratégia nacional de descarbonização de infraestruturas públicas, tendo como objetivo promover a sustentabilidade energética e ambiental da atividade da Base Naval de Lisboa, um complexo de infraestruturas portuárias, instalações e serviços que tem como principal função o apoio logístico às unidades atracadas em Lisboa.
De acordo o estudo levado a cabo pelo INEGI, "a Base pode diminuir o consumo energético de cinco edifícios e infraestruturas em 33% e assim poupar até 136 mil euros, em comparação com o cenário atual. Também a nível ambiental, destaca-se uma possível redução de 457 toneladas de emissões de CO2”, afirma Ricardo Barbosa, um dos responsáveis técnicos pelo projeto no INEGI.
PLANO DE AÇÃO CONTEMPLA ADOÇÃO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
As instalações da Base Naval de Lisboa são consideradas consumidoras intensivas de energia, representando um custo de 5 milhões de euros anuais só em eletricidade e, consequentemente, são responsáveis por elevadas taxas de emissões de carbono.
Para reduzir a pegada ambiental deste complexo, a equipa do INEGI começou por realizar "uma análise da desagregação de consumos energéticos da Base, o que nos permitiu identificar os cinco edifícios com consumos energéticos mais elevados e com maior potencial de poupança energética", explica o responsável. Foram então definidos como áreas de intervenção prioritária a messe residencial de oficiais e sargentos, o centro de educação física da armada, a messe de sargentos e refeitório das praças, a escola naval e a escola de tecnologias navais.
Nestes edifícios, a equipa do INEGI levou a cabo "uma auditoria energética para identificar o referencial de partida e as ineficiências sob o ponto de vista de desempenho energético”, explica Mariana Silva, membro da equipa técnica do projeto.
Com base na informação recolhida na auditoria e com o suporte de estudos de viabilidade técnica e económica, a equipa identificou soluções de melhoria, "que vão desde medidas de eficiência energética, como o isolamento térmico e a substituição de tecnologias dos sistemas técnicos dos edifícios (climatização, iluminação, produção de águas quentes sanitárias, entre outros), à integração de energias renováveis e sistemas de geração de energia elétrica e térmica para autoconsumo".
Findo o desenvolvimento do plano de ação, e a aprovação do financiamento, resta agora proceder com a implementação, que também terá o acompanhamento técnico da equipa do INEGI.