INEGI é pioneiro na realização de ensaios normalizados de resistência balística
15 julho 2021"Os ensaios balísticos de vidro são comuns no setor automóvel e na construção civil. Para cada aplicação tem de ser realizado um estudo para verificar se o nível de proteção exigido é alcançado pelas soluções propostas”, conta Nuno Viriato, responsável pelo projeto no INEGI.
A complexidade inerente ao estudo de impacto de alta velocidade, porém, torna difícil para os fabricantes ir de encontro às exigências impostas pelas normas. Esta empresa, no entanto, conta agora com o INEGI como parceiro, que dispõe de equipamento e experiência na aplicação de técnicas experimentais em estudos balísticos, baseadas em registo de sinais e de imagem a alta velocidade.
Recorrendo a parcerias com especialistas em balística, a equipa do INEGI planeou e executou ensaios, considerando parâmetros como ângulo de incidência, velocidade do projétil, munição, o próprio ponto de disparo, o posicionamento e a sequência dos disparos. A profundidade da perfuração, o registo da trajetória do projétil e dos estilhaços provocados, foram alguns dados recolhidos.
Como explica Nuno Viriato, a "evolução do desenvolvimento de proteções balísticas – desde novas soluções construtivas, a novos materiais com níveis de proteção elevados – tem de ser simultaneamente acompanhado pela aplicação de técnicas experimentais para o projeto e avaliação do desempenho destes produtos, segundo normas específicas”.
Técnicas estas que também estão a ser aplicadas no INEGI, para dar resposta às exigências de vários setores que empregam equipamentos e mecanismos de absorção de energia.