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Adesivos bio e recicláveis são nova aposta do INEGI para impulsionar economia circular no setor automóvel

17 maio 2021

Os princípios da sustentabilidade e da economia circular estão cada vez mais na base do desenvolvimento de novos materiais. Mas será que os adesivos também podem ser renováveis e de origem natural, e manter as suas características para aplicações de alto desempenho?

Os especialistas do INEGI acreditam que sim, e estão a desenvolver, em colaboração com João Bordado do Instituto Superior Técnico, bio-adesivos capazes de fornecer níveis de resistência comparáveis aos materiais atualmente utilizados na indústria automóvel.

O objetivo é desenvolver um conjunto de tecnologias-chave para suportar a criação de um novo conceito de estrutura automóvel, baseada numa grande percentagem de materiais estruturais e adesivos renováveis e de origem natural. Para Lucas da Silva, responsável pelo projeto no INEGI, "a transição para uma economia mais circular é uma prioridade em todos os setores, e urge assegurar que a tecnologia oferece as respostas que procuramos”.

Substratos derivados da madeira e adesivos de origem natural vão dar origem a novas estruturas

Este trabalho está a decorrer no âmbito de um projeto chamado SmartEcoStruct, que arrancou no início do Março. Entre as metas, está a "criação de biomateriais e bio-adesivos inovadores, que irão compor a maior parte da estrutura do veículo, a par de ferramentas de software especificas para avaliar o comportamento mecânico de estruturas compostas por biomateriais”, conta João Bordado.

"Vamos também estudar o processo de aplicação dos adesivos, de modo a identificar o melhor processo de fabrico e otimizar o seu desempenho, permitindo tempos de produção e custos mais baixos”, acrescenta.

O projeto privilegia a reparação, reciclagem e durabilidade dos materiais, e promete assim contribuir positivamente para reduzir a pegada ambiental da indústria dos transportes.

O projeto "SmartEcoStruct - Estruturas coladas ecológicas e inteligentes para a próxima geração de plataformas de mobilidade” é co-financiado pela FCT - Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

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