Residência Oficial do Primeiro Ministro conta com INEGI para atingir neutralidade carbónica

Alinhado com os ambiciosos objetivos traçados no Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC 2030), no Roteiro para a Neutralidade Carbónica (RNC2050) e respondendo ao desafio da Secretaria Geral da Presidência do Conselho de Ministros, o INEGI, em conjunto com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), desenvolveu um trabalho de consultoria conducente à elaboração de um plano de ação para a promoção da neutralidade carbónica da operação da Residência Oficial do Primeiro Ministro.  

O objetivo proposto foi a definição de estratégias para a descarbonização da operação do complexo de edifícios através da racionalização de consumos energéticos, da integração de energias renováveis e do aumento da capacidade de sumidouro de carbono da envolvente arborizada do palacete de São Bento, assegurando o conforto térmico dos ocupantes.  

Para o efeito o INEGI avaliou o desempenho energético e as emissões carbónicas da Residência Oficial do Primeiro Ministro. Com base nesta análise, a equipa do INEGI delineou um plano de ação contemplando a identificação de medidas, suportadas por estudos de viabilidade técnica e económica, de eficiência energética, integração de energias renováveis e de tecnologias de baixo carbono. 

Como explica Ricardo Barbosa, responsável pelo projeto no INEGI, "descarbonização, eficiência energética, conforto térmico e captura de carbono foram as palavras-chave deste projeto. Avaliamos todos os sistemas técnicos instalados com impacto no consumo energético - como os sistemas de iluminação, climatização, ventilação e a de isolamento da envolvente opaca e envidraçada. A referida avaliação permitiu identificar as áreas de intervenção prioritárias". 

"Só ao quantificar as emissões carbónicas globais e a sua origem pelos diversos sistemas que compõem o edifício, foi possível definir a estratégia para garantir um balanço nulo de emissões diretas e indiretas de gases com efeito de estufa", acrescenta.