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INEGI colabora com especialistas de saúde pública e reforça a necessidade de ventilar os espaços interiores contra a COVID-19

29 julho 2021
Uma equipa do INEGI especializada na área da qualidade do ar interior tem vindo a trabalhar com um grupo de especialistas em saúde pública, liderado por Raquel Duarte, da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS Norte) e do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), no sentido de contribuir para a definição de recomendações efetivas para a redução do risco de transmissão da COVID-19 nos espaços interiores.

Ventilar adequadamente os espaços interiores e monitorizar a sua qualidade do ar, nomeadamente o indicador de ventilação CO2, são medidas determinantes para reduzir o risco de transmissão da COVID-19, defende a equipa do INEGI. 

Na passada terça-feira, na reunião sobre a situação epidemiológica em Portugal, decorrida na sede do INFARMED, em Lisboa, a proposta de continuidade para o Plano de Redução das Medidas Restritivas de Controlo da COVID-19, apresentada por Raquel Duarte, incluiu estas recomendações, que reforçam a qualidade do ar nos espaços interiores como ferramenta de combate à COVID-19. 

"Existem evidências que demonstram que o risco de transmissão da COVID-19 perderá estar substancialmente aumentado em espaços interiores. Arejar bem os espaços para favorecer a renovação do ar é crucial para evitar que o vírus exalado de uma pessoa infetada tenha tendência a acumular, ser transportado através do ar interior, e infetar outras pessoas que partilham o mesmo ambiente interior, mesmo que estes não tenham contacto direto com indivíduos infetados", explica Marta Gabriel, especialista do INEGI em qualidade do ar interior. 
 
Segundo a equipa do INEGI, as medidas para garantir condições de ventilação adequadas no interior dos edifícios passam por assegurar o correto funcionamento e manutenção dos sistemas de ventilação mecânica e abrir portas e janelas. As necessidades de ventilação de cada ambiente interior dependem de múltiplos fatores, nomeadamente da taxa de ocupação do espaço, das características do edifício ou da sala, do estado do tempo no exterior, entre outros.  

Por isso, a forma mais objetiva de garantir a níveis de ventilação adequados passa pela monitorização dos níveis de CO2, que devem, no contexto pandémico, manter-se abaixo de 800 partes por milhão (ppm).
 
O Conselho de Ministros reúne-se hoje para decidir os próximos passos do país, com base nos dados científicos apresentados na última reunião do INFARMED. 
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